Jerry Adriani repassa cinco décadas no Sesc Salvador

Houve um tempo em que rádio era sinônimo de AM. Nesse reino, os ídolos populares tinham feitio de galã de novela e voz de derreter corações femininos. Nesse reino, poucos foram tão amados quanto Jerry Adriani. Nesta sexta e sábado, dias 24 e 25, esse nobre senhor se reencontra com os corações que conquistou nos últimos 50 anos.  No show 50 Anos de Carreira, Jerry volta a Salvador para repassar a carreira em duas noites no Sesc Casa do Comércio. E a procura foi tanta que os ingressos esgotaram, levando a produção a abrir mais uma sessão no sábado, 25, às 18 horas. No repertório constam desde os hits que fizeram sua fama, como Doce Doce Amor (primeira composição de Raul Seixas a ser gravada), Um Grande Amor, Querida e Indiferença, além de suas releituras para Renato Russo (e Legião Urbana), Elvis Presley e do já citado Raulzito. Não por acaso, os 50 anos de carreira de Jerry coincidem com os 50 anos da Jovem Guarda, movimento ao qual foi associado logo de início. "O show aí é de comemoração dos 50 anos da Jovem Guarda e da minha carreira. Então fazemos um retrospecto dando ênfase para as canções da JG. Mas não deixo de cantar Elvis, Renato Russo - de quem eu gravei um álbum inteiro - e Raul, que foi muito ligado a mim no início de nossas carreiras", conta Jerry. "Considero que hoje essas canções da Jovem Guarda, moralmente falando, já são de domínio publico. Então o show passa pelo movimento: Roberto Carlos, Erasmo, Renato & Seus Blue Caps e por aí vai", acrescenta. Outro Jerry Adriani Aos 68 anos, Jerry continua ativíssimo, fazendo shows pelo país, aparições em programas de TV e gravando discos em que busca se renovar. Em setembro, ele lança um álbum com o qual promete surpreender público e crítica: Outro Jerry Adriani. "É um trabalho totalmente diferente de todos que já fiz, com canções de Lenine, Ivan Lins e Aldir Blanc. Canto até em inglês e francês", conta. "As duas únicas faixas que têm a ver com meu estilo são Judiaria (Lupicinio Rodrigues) e Medo da Chuva (Raul Seixas)", acrescenta Jerry. Incentivador de Raul Seixas em seu início de carreira, Jerry tem uma longa relação com a Bahia, estado que lamenta não visitar mais vezes para shows: "Isso é uma tristeza pra mim. Sou fã ardoroso da Bahia e estou muito feliz com esses dois shows", diz. "Tenho uma longa relação de amor com a Bahia e muitos amigos, como Raul e Os Panteras, que foram minha banda de apoio por um tempão", conclui.Houve um tempo em que rádio era sinônimo de AM. Nesse reino, os ídolos populares tinham feitio de galã de novela e voz de derreter corações femininos. Nesse reino, poucos foram tão amados quanto Jerry Adriani. Nesta sexta e sábado, dias 24 e 25, esse nobre senhor se reencontra com os corações que conquistou nos últimos 50 anos.

No show 50 Anos de Carreira, Jerry volta a Salvador para repassar a carreira em duas noites no Sesc Casa do Comércio. E a procura foi tanta que os ingressos esgotaram, levando a produção a abrir mais uma sessão no sábado, 25, às 18 horas.
No repertório constam desde os hits que fizeram sua fama, como Doce Doce Amor (primeira composição de Raul Seixas a ser gravada), Um Grande Amor, Querida e Indiferença, além de suas releituras para Renato Russo (e Legião Urbana), Elvis Presley e do já citado Raulzito.
Não por acaso, os 50 anos de carreira de Jerry coincidem com os 50 anos da Jovem Guarda, movimento ao qual foi associado logo de início.
"O show aí é de comemoração dos 50 anos da Jovem Guarda e da minha carreira. Então fazemos um retrospecto dando ênfase para as canções da JG. Mas não deixo de cantar Elvis, Renato Russo - de quem eu gravei um álbum inteiro - e Raul, que foi muito ligado a mim no início de nossas carreiras", conta Jerry.
"Considero que hoje essas canções da Jovem Guarda, moralmente falando, já são de domínio publico. Então o show passa pelo movimento: Roberto Carlos, Erasmo, Renato & Seus Blue Caps e por aí vai", acrescenta.
Outro Jerry Adriani
Aos 68 anos, Jerry continua ativíssimo, fazendo shows pelo país, aparições em programas de TV e gravando discos em que busca se renovar. Em setembro, ele lança um álbum com o qual promete surpreender público e crítica: Outro Jerry Adriani.
"É um trabalho totalmente diferente de todos que já fiz, com canções de Lenine, Ivan Lins e Aldir Blanc. Canto até em inglês e francês", conta.
"As duas únicas faixas que têm a ver com meu estilo são Judiaria (Lupicinio Rodrigues) e Medo da Chuva (Raul Seixas)", acrescenta Jerry.
Incentivador de Raul Seixas em seu início de carreira, Jerry tem uma longa relação com a Bahia, estado que lamenta não visitar mais vezes para shows: "Isso é uma tristeza pra mim. Sou fã ardoroso da Bahia e estou muito feliz com esses dois shows", diz.
"Tenho uma longa relação de amor com a Bahia e muitos amigos, como Raul e Os Panteras, que foram minha banda de apoio por um tempão", conclui. Por: atarde.uol.com.br
Assista a um trecho do show do cantor em São Paulo:
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